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CFP: “Gênero e sexualidade: entre a explosão do pluralismo e os embates da normalização”, dossiê Civitas – Revista de Ciências Sociais.

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Civitas – Revista de Ciências Sociais

Civitas tem por missão publicar trabalhos acadêmicos originais relacionados às Ciências Sociais.

A revista aceita para publicação artigos inéditos em Ciências Sociais, que não estejam sendo apresentados simultaneamente em outro periódico. Também são aceitas resenhas de discussão de obras da área, quando relacionadas ao núcleo temático da respectiva edição.

Artigos podem ser submetidos especificamente a um núcleo temático ou de forma avulsa. A decisão editorial sobre os primeiros ocorre em bloco após o prazo de submissão respectivo; dos últimos, a decisão ocorre em fluxo contínuo.

Dossiê: Gênero e sexualidade: entre a explosão do pluralismo e os embates da normalização

Prazo de envio: maio a agosto de 2017

As questões de gênero e sexualidade vêm experimentando um deslocamento que as tornam centrais na luta democrática brasileira. De um debate que parecia dizer respeito apenas a minorias, temos hoje um cenário em que gênero e sexualidade se conjugam com os direitos humanos e a luta pela democracia. As categorias gênero e sexualidade ganharam a arena política mais geral. O tema do dossiê está na conexão gênero, sexualidade, direitos e pluralismo democrático. Temos uma multiplicidade de manifestações neste campo (ampliação dos direitos das identidades de gênero e sexualidade, novos arranjos familiares, experimentações e visibilidade de trajetórias para viver gênero e sexualidade, legislação de nome social, despatologização de travestis e transexuais, conquistas de reconhecimento, proposições de políticas públicas em gênero e sexualidade, legislação acerca da chamada violência de gênero), bem como uma série de iniciativas de possíveis restrições ao pluralismo (tramitação do estatuto da família, movimento intitulado contra a ideologia de gênero, ecos de temas de gênero e sexualidade em proposições como a da escola sem partido e em alterações da lei de diretrizes e bases da educação nacional, bem como legislações previdenciárias e de atenção à saúde). O campo de enfrentamento político cruza armas principalmente entre três instituições: as famílias, as organizações religiosas e a escola pública, que disputam entre si o governo de crianças e jovens. Mas também os dispositivos midiáticos, o discurso biomédico e da saúde, o direito, as ciências psi ingressam no debate, seja para propor ampliação de direitos e possibilidades de viver gênero e sexualidade, seja para restringir seu escopo. Contemplando este amplo leque de temas este dossiê espera receber artigos vindos das ciências sociais e humanas e contribuir para iluminar as muitas faces do pluralismo e das forças de normalização relacionados a gênero e sexualidade.

Mais informações.

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