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II Simpósio de Gênero e Sexualidade: “Corpos vigiados e a laicidade do estado”, Campo Grande (MS), 20-22 maio 2015.

logo-levs-paliteiroII SIMPÓSIO DE GÊNERO E SEXUALIDADE – CORPOS VIGIADOS E A LAICIDADE DO ESTADO

20, 21 e 22 de maio de 2015 / Anfiteatro CCHS – UFMS – Campo Grande (Mato Grosso do Sul)

Em 2013 foi realizada a primeira edição do Simpósio de Gênero e Sexualidade (Sigesex) da UFMS. O evento contou com apresentações culturais, palestras com estudiosos da área reconhecidos nacionalmente e discussões sobre o tema: “Diversidade Sexual e Criminalização da Homo/Trans/Lesbofobia”. O sucesso do evento permitiu que este ano o Sigesex retornasse com sua segunda edição para dar continuidade ao debate acadêmico, baseado na laicidade do estado, nos direitos humanos, nas concepções teóricas de gênero e de sexualidade.

Para aqueles que pretendem apresentar Comunicação Científica nos Grupos de Trabalhos (GTs), realizar alguma atividade cultural ou exibir seu curta metragem no Simpósio, as inscrições estão abertas até o dia 05 de abril. Para mais informações sobre como se inscrever acesse:https://sigesex.wordpress.com/inscricoes/.

Grupos de Trabalho

Cultura, gênero, sexualidade e educação
Coordenação: Daniel Henrique Lopes (UFMS); Tiago Duque (UFMS)
Enfoque: Por meio do diálogo entre pesquisas acadêmicas e relatos de experiências, este GT pretende discutir, via diferentes referenciais teóricos, as correlações entre cultura, gênero, sexualidade e educação. Desta forma, busca refletir sobre os processos e mecanismos de produção das diferenças e desigualdades de gênero; como as experiências de sexualidades dissidentes têm se constituído no campo da educação; as formas de funcionamento dos mecanismos de produção e reprodução das assimetrias identitárias nos diferentes espaços formativos; as práticas e propostas didático-pedagógicas para a promoção das diferenças e do Estado Laico.
Os estudos culturais: gênero e sexualidade
Coordenação: Flávio Adriano Nantes Nunes (Unesp)
Enfoque: A proposta do GT Os Estudos Culturais: Gênero e Sexualidade tratará de por em evidência os constructos artísticos – cinema, literatura, música, artes plásticas, etc. – que compreendam as questões de Gênero. Pensar em tais questões a partir dos bens culturais significa buscar uma compreensão para as necessidades de um grupo de sujeitos que ao longo de toda a história esteve à margem não apenas da sociedade, mas também das discussões científico-acadêmicas. Essas discussões permanecem em pauta na agenda social pelo fato de ainda hoje haver um discurso deturpado, preconceituoso e heteronormativo em relação às práticas de Gênero.
Gênero, Sexualidade, Poder e Resistência
Coordenação: Fernanda Reis Varela (IFMS)
Enfoque: Interessamo-nos em estabelecer neste GT, conversações com pesquisadores que investiguem as relações entregênero, sexualidade, poder e resistência. Os trabalhos deverão abordar:(a) às políticas estatais acerca do Gênero e da Sexualidade, no que se refere a  sua elaboração e/ou aplicação, e/ou (b) os movimentos de resistência – que por meio de suas práticas políticas, artísticas, filosóficas e científicas -recortam nossa geografia  com seus corpos dissidentes do gênero e da sexualidade dominantes. A partir de uma proposta que contemple as questões de gênero, sexualidade, poder e resistência no início do século XX até os dias atuais (feminismo e pós-feminismo, teoria e cultura Queer), pretende-se abrir um espaço de debates onde xs pesquisadorxs interessadxs na temáticaproposta poderão  apresentar trabalhos em diferentes perspectivas teórico  metodológicas.
Travestilidade e Transsexualidade em questão
Coordenação: Gabriel Zamian de Carvalho (UFMS)
Enfoque: Esse Gt abordará temas referentes aos estudos sobre travestis e sobre transsexualidade, tendo em conta a problemática da desconstrução e construção do gênero, da afetividade, família, situação social, econômica e sobre a erótica trans.
Meu corpo me pertence: corpos vigiados e laicidade do Estado
Coordenação: Ana Maria Gomes (UFMS); Claudia Araújo de Lima (UFMS)Enfoque: Os corpos das mulheres, através da reprodução e contracepção adquirem maior ou menor relevância de acordo com os contextos socioeconômicos e culturais nos quais estão inseridos, permanecendo como um componente estruturante das relações sociais e dentro do contexto mais geral das relações sociais de gênero. Neste GT, objetivamos levantar questões presentes na articulação entre os campos da saúde, políticas públicas, sexualidade e decisões reprodutivas (direito a escolha de engravidar ou não, aborto), tendo como eixo da reflexão os direitos reprodutivos das mulheres, como espaço de poder.
Erotismo e Corpos objetificados
Coordenação: Keith Diego Kurashige (UFSCar)
Enfoque: Estudos acerca do erotismo dos corpos que se objetificam no mundo atual, engloba as pesquisas sobre profissionais do sexo, da objetificação dos corpos na publicidade, na divulgação em jornais, revistas, redes sociais, blogs e outras formas de comunicação.
O gênero masculino e seus estudos na contemporaneidade
Coordenação: Aparecido Francisco dos Reis (UFMS)
Enfoque: Partindo do pressuposto de que a sexualidade e a afetividade são dimensões significativas da subjetividade do indivíduo e de suas relações com o mundo social em seu entorno, torna-se imperativo problematizar como as diferentes variantes da sexualidade masculina podem ser vividas numa sociedade disciplinada por discursos heterossexistas e heteronormativos, cujo desvios, tem como efeito o preconceito e a repressão. Esse Gt tem o objetivo de discutir o processo de construção da masculinidade e do erotismo masculinos, a partir dos discursos sobre o gênero e a sexualidade no mundo ocidental.
Sexualidade e afetividade entre mulheres lésbicas
Coordenação: Vivian Veiga da Silva (UFMS)
Enfoque: Abordagem dos estudos sobre a construção da sexualidade das mulheres lésbicas, os discursos e contradiscursos que envolvem o tema. A afetividade, a família, o erotismo.
Micropolíticas dos modos de vida minoritários
Coordenação: Clayton Zóia Muchow (IFMS)
Enfoque: Interessamo-nos pelas micropolíticas da perspectiva de quem experimenta os movimentos dos desejos que escapam às linhas dominantes fazendo surgir novas formas de desejar, de sentir prazer, de viver. A tensão que se estabelece entre essas linhas de fuga (os movimentos de desterritorialização do humano e da animalidade, da raça e da etnia, do gênero e da sexualidade, das drogas, da loucura, da abjeção, etc.) e as linhas dominantes que tentam barra-las constitui os movimentos que pretendemos cartografar em nossas conversações. Quais mapas podemos traçar a partir das linhas desenhadas pelos movimentos constitutivos dos modos de vida minoritários? Quais barreiras têm se apresentado a estes modos de existência? Quais linhas de fuga eles têm constituído para fazer passar o desejo? Encontramo-nos em meio a estas perguntas; a partir deste meio, gostaríamos de buscar novas composições históricas, literárias, filosóficas, sociológicas, artísticas, enfim, queremos fazer rizoma: pensar e agir na multiplicidade.

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